Renault Sandero e demais perdem suas respectivas versões de câmbio CVT
Existem algumas mudanças nas unidades ofertada no comércio automobilístico que acabam sofrendo certas alterações, considerando o fato que por se tratar de produtos sensíveis a tendências mercadológicas, precisam se adequar, de modo a encontrarem amparo, dentre os pedidos presentes na demanda alvo. A Renault, recentemente, realiza um movimento no mercado que pode ser identificado como o descrito, já que os modelos que funcionavam em transmissões automáticas não estão mais presentes dentre a relação dos modelos mais ofertados para linhas como o Renault Sandero 2020, Duster e Stepway.
O Renault Sandero 2020, que possuía como versão de Transmissão Continuamente Variável (CVT), a versão Intense, que no ano passado passou a ser uma alternativa ao modelo que se estabelece mais acima, surgindo com uma motorização 1.6, saiu de circulação sem receber alguém que ocupasse o seu lugar e desempenhasse a mesma função de forma clara. Assim, o veículo acaba sendo disponibilizado somente nas outras variantes, dentre as quais se encontra o GT-Line, se tornando a única versão de câmbio CVT.
Enquanto isso, quando se trata do Stepway, linha que surgiu com a proposta de ser uma alternativa para aqueles que buscam um modelo mais aventureiro e se desgrudou do Sandero há três anos, igualmente perdeu a sua versão Intense que contava com a mesma transmissão CVT.
Renault Sandero 2020
A mudança acabou fazendo com que a variante aventureira acabasse ficando com somente uma dupla de modelos, sendo elas o Zen manual e Iconic CVT. A respeito do Logan, que não se encontra presente no portal em questão, resta apenas o inferir de que não remará contra a maré, antes disso, se conformará com as alterações que se estabeleceram para as versões anteriores.
Enquanto isso, no segmento Duster, o modelo Intense CVT acabou sendo preservada sem nenhuma mudança. Nessa situação, a versão que acabou caindo fora se trata de uma bem específica. Estamos falando daquela que servia como introdução, em quesito de preço, para essa modalidade de câmbio. A partir de então, a linha se contenta a somente um trio de versões distintas. Sendo essas: Zen manual, Intense CVT e Iconic CVT, sendo a última a mais cara de todas.
Público insatisfeito
As visões dos internautas a respeito dessa mudança se direcionam bem de forma clara. Assim, a respeito de uma interpretação mercadológica. Em onde esse movimento teria uma razão muito simples de ter menos custos e aumentar a receita. Não raro, está presente nas redes sociais uma manifestação. Essa que ruma quase que em consenso sobre a motivação da retirada. Por exemplo, da versão Intense do Renault Sandero 2020.
Essa se expressa sobre o fato do veículo em questão. O mesmo que chegava ao mercado consideravelmente parrudo em recursos. Assim, por R$ 66 mil, com a sua saída. O único modelo da linha a ofertar a transmissão CVT, no Renault Sandero 2020, é o GT-Line. Esse que foi desenvolvido com base no Zen por quase dez mil reais a mais do que era cobrado.

Renault Intense CVT (traseira), divulgação.
Migrando o recurso de transmissão automática para os modelos mais caros, a Renault acaba seguindo um fluxo distinto do que é adotado pelas concorrentes, o que pode acabar surgindo o efeito de um tiro no próprio pé, já que carros como Ford Ka e o Volkswagen Polo 1.6, são exemplos de modelos baratos, mas que ofertam o câmbio automático.
Fonte: Renault